Assombrações de cidadezinha

Post bobo de uma boba

Feelin´ kinda spooky today

Olá, jovens, como estão? tudo certo?

Na intermitência de hoje, falaremos de coisa boa (??)  - assombrações e afins. Eu também, quando era mais nova, era uma formiguinha de cemitério, e adorava ir ao da minha cidade nos dias nublados e nas noites sem chuva (até porque, se chovesse, não havia onde se esconder hahaua). Hoje em dia não o faço mais não porque deixei de gostar, mas porque me mudei e não tenho mais tempo e/ou companhia pra ir, sem falar que ir ao cemitério de minha cidade atual, à noite, é pedir pra ser assaltado e levar um tiro - ou ir parar na delegacia, que fica bem próxima.

Pensando nisso, lembrei-me de uma conversa que tive com minha mãe e namorado a respeito de causos e visões que são tão comuns entre gente que vive em cidades pequenas - vultos, fantasmas, lobisomens e etc.

Não que em cidades grandes esse tipo de assunto não exista, mas acredito ser bem mais intenso em cidadezinhas, tipo a em que nasci, que não tem nem 17 mil habitantes.

Capela do cemitério de minha cidade natal.

Nessa conversa que citei acima, minha mãe (que não é supersticiosa, tampouco uma religiosa acalorada) me contou a mais singela e apavorante história e assombração premonitória que eu já ouvi: Ela disse que, uma noite, quando eu ainda era criança e dormia no mesmo quarto que ela, ela acordou no meio da madrugada, do nada. Até aí nada de mais, até o ponto em que ela disse que, sentado perto dela havia algo como o espectro de uma pessoa, só que sem cabeça. Nada de sangue ou outros sinais de mutilação, apenas sem cabeça. Agora o primeiro agravante: o tal espectro estava usando um vestido bordado marrom, o mesmo com o qual minha finada avó foi enterrada (pois era o favorito dela); segundo agravante: essa visão ocorreu duas semanas antes do falecimento de uma das irmãs de minha mãe.

Vééi, véééééééééi... isso me arrepiou até os pelos da b*nda, que eu nem tenho kkkkkk. E meu namorado ficou feito frango depenado, mesmo com os 8 anos de 5º BIL que ele tem nas costas heheeueehe. Mas falando sério agora, eu no lugar de minha mãe teria tido uma parada cardíaca, porque não se enganem, eu tenho medo dessas coisas SIM. Sou apenas uma curiosa, como diz meu namorado, mas uma curiosa cagona. E minha mãe disse que, quando viu o que viu, se cobriu até a cabeça e ficou de olhos abertos e esbugalhados até o amanhecer, paralisada como se estivesse em choque. E não é para menos.

Outra história, mais simples e menos apavorante que ela contou foi de uma vez em que meu avô foi para o mato acampar/caçar/sei lá e que, de madrugada, não conseguiu dormir nem por um minuto por causa do som de uma marcha fantasma que vinha de todos os lados. Isso porque nossa cidade fica ao pé da serra e o exército sempre fez campo por lá, sem falar nas coisas que aconteceram na época da Revolução de 32 e em outros eventos dos quais eu não me lembro agora.

Outra fonte de muitas histórias do tipo é a fábrica de material bélico que há na cidade e onde se trabalha com coisas que vão desde pólvora até nitroglicerina. Todo mundo já ouviu alguma, porque aquele lugar é sinistro, ainda mais porque, por motivos óbvios de segurança, a fábrica fica encrustada na serra, longe da zona urbana ( se é que tem zona urbana lá kkk) . Meu padrasto trabalha nessa fábrica há décadas e confirma o que eu digo, e até pode contar alguns causos. Acontece que muita gente já morreu por lá, e há grupos (setores) onde dizem ainda haver marcas dos corpos de pessoas que morreram numa explosão, prensadas no chão e nas paredes. Então é aquela coisa, né, vozes, passos, vultos, espectros e tudo o que se tem direito rs.  Não consigo me lembrar com nitidez de nenhuma dessas histórias, mas lembro que meu padrasto já passou por uma, que tinha a ver com um suposto fantasma que passara pela guarita de entrada/saída antes dele.

Quero este livro :3

Enfim, histórias e superstições é o que não faltam por aí. Felizmente, eu mesma nunca vi nada do tipo graças aos céus kkk, no máximo ficava meio estranha quando um dos cachorros de casa resolvia soltar uivos roucos e agourentos debaixo da janela do meu quarto - ou quando assistia a um filme dos bons; ou mesmo com toda a minha trevosidade da adolescência e pós adolescência, quando vez ou outra eu ficava meio bêbada e ia ao cemitério sozinha por não querer voltar para o tédio da minha casa. Acreditem: o cemitério era o lugar mais divertido da cidade hahahaua. Lembro que uma vez quase matei de susto um grupinho de jovens que passava na rua de baixo, perto do cemitério, e viram a minha pessoinha sentada nas escadas em frente a igrejinha, com minha cara pálida de maquiagem e meus trajes típicos kkkk, quanta estupidez... Minha, é claro.

E vocês? Conhecem histórias assim de suas cidades ou de pessoas próximas? Têm alguma dica de vídeos ou leitura interessante? Caso sim, por favor, não deixem de comentar :)

Por hora é isso, galerinha. Vídeo aleatório de hoje:

Muito obrigada pela visita ♥

See ya.